Resenha| A sala das borboletas (Lucinda Riley)

Drama familiar | A leitura tem sabor de uma xícara de chá quentinho no inverno. Aqueceu meu coração e ensinou algumas lições.

Sinopse

Posy Montague está prestes a completar 70 anos. Ela ainda vive na Admiral House, a mansão da família onde passou uma infância idílica caçando borboletas com o pai e onde criou os próprios filhos. Porém, a casa está caindo aos pedaços e Posy sabe que chegou a hora de vendê-la.

Em meio a essa angustiante decisão, ela precisa lidar com os dois filhos, tão diferentes entre si. Sam é um fracasso nos negócios e, a cada empresa falida, se torna um homem mais amargo. Já Nick, o mais novo, retorna de repente à Inglaterra depois de dez anos morando na Austrália, fugido de uma decepção amorosa.

Para completar, Posy reencontra Freddie, seu primeiro amor, que agora deseja explicar por que a abandonou cinquenta anos atrás. Ela reluta em acreditar nessa súbita afeição, percebendo que ele tem um segredo devastador para revelar.

Mesclando narrativas do presente e do passado, A sala das borboletas mais uma vez mostra a habilidade de Lucinda para criar uma saga familiar inesquecível.

Minha opinião

Este é o primeiro livro da Lucinda Riley que leio e gostei bastante da experiência. Confesso que o início de “A sala das borboletas” não me prendeu e só continuei a ler por causa da leitura coletiva que participei, e ainda bem por isso, pois o livro me surpreendeu.

Acompanhamos a história de Posy, uma mulher prestes a completar 70 anos. Ela mora em uma mansão que está na família há 300 anos. Pedindo uma reforma urgente, a Admiral House está caindo aos pedaços, e nossa protagonista vive um dilema entre vender ou não vender a casa.

A narrativa é dividida entre passado e presente. Acompanhamos Posy desde sua infância, pouco tempo antes de perder o pai, um herói admirado por ela. A trama é repleta de mistério, o que me levou a virar a próxima página e querer chegar logo ao final para descobrir tudo.

Achei uma delícia a forma como a autora aguçou a minha curiosidade, apresentando personagens e situações intrigantes. Os personagens são do tipo em que você ama ou odeia. A mãe de Posy e Sam, o filho mais velho da protagonista são pessoas detestáveis. Já Nick, Freddie, Tammy e Amy são adoráveis.

O grande segredo, o que não consegui descobrir antes, envolve o Freddie. Torci muito para ele não me decepcionar e graças a Deus, no final deu tudo certo!

Posy é uma mulher incrível. Ela tem suas vulnerabilidades mas não se deixa dominar por elas. Ela é forte, mente aberta, feliz e com um coração enorme. Amei essa personagem.

A leitura tem sabor de uma xícara de chá quentinho no inverno. Aqueceu meu coração e ensinou algumas lições. Super recomendo.

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