Resenha: Sem Deixar Rastros (Harlan Coben)

Suspense policial. Não vou entrar em detalhes para não estragar sua experiência de leitura, mas como todo livro do autor, o leitor fica preso no mistério e por diversas vezes somos tapeados. A coisa tá bem ali, na nossa cara, e fica difícil enxergar.

Sinopse

Myron Bolitar parecia destinado a uma carreira de sucesso na NBA quando uma lesão no joelho o afastou definitivamente das quadras.
Agora, 10 anos depois, o agente esportivo, que também atua como detetive nas horas vagas, está de volta ao jogo – não para cumprir seu destino como astro do basquete, mas para desvendar mais um mistério.
O ídolo Greg Downing, principal adversário de Myron na época da faculdade, desapareceu sem deixar rastros pouco antes das finais do campeonato nacional. Com a ajuda de seus fiéis escudeiros, o excêntrico Win e a ex-lutadora profissional Esperanza, Myron trabalhará infiltrado entre os jogadores para tentar descobrir o paradeiro do antigo rival.
O que a princípio parece um típico desaparecimento vai ganhando contornos inesperados à medida que a investigação avança, reacendendo em Myron lembranças que ele nunca imaginou ter que reviver. Em meio ao glamour da NBA e a criminosos da pior espécie, ele vai descobrir coisas sobre si mesmo que mudarão sua vida para sempre.

Resenha

A série do Myron Bolitar é a minha favorita dos livros do Harlan Coben e não canso de dizer isso. Amo esse personagem e também o Win, só que eu comecei a ler a série a partir do sétimo livro, se não me engano, e agora estou lendo os mais antigos.

Eu preciso confessar que foi bem difícil me adaptar a esse Myron tão imaturo. Eu o conheci com uma personalidade diferente, todo taciturno, fechado e com piadas mais adultas. Esse Myron descolado é difícil de engolir. E estranho. Mas isso é o mais incrível na escrita do Coben, é possível ver a trajetória do personagem e como ele vai mudando no decorrer dos acontecimentos de sua história. Myron amadurece e o leitor sente isso.

Sem deixar rastros é o terceiro livro da série. Nosso mocinho passou por situações difíceis, mas nem de longe as piores. 10 anos longe das quadras por causa do acidente ele precisou voltar a jogar. A desculpa perfeita para investigar um crime aparentemente simples que se transformou em algo inesperado. O jogador que era rival de Myron sumiu sem deixar rastros e ele precisa encontrá-lo.

Não vou entrar em detalhes para não estragar sua experiência de leitura, mas como todo livro do autor, o leitor fica preso no mistério e por diversas vezes somos tapeados. A coisa tá bem ali, na nossa cara, e fica difícil enxergar.

Não é o meu livro preferido da série, talvez pela minha estranheza com a personalidade do Myron, mas ainda assim é um livro muito importante para entender várias coisas dos livros mais recentes. Super recomendo a leitura da série inteira!

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