Resenha: Bruto e Apaixonado de Janice Diniz

Romance. A história de Mário e Natália é ótima, a narrativa da autora é super envolvente e a trama me prendeu bastante. Se você curte um caubói, esse livro é para você!

 

Mário Lancaster e Natália Esteves parecem não ter nada a ver um com o outro: ele é um ex-peão de rodeio e ela, uma empresária sofisticada de uma metrópole. Ela deve demitir funcionários da maior fábrica local, e ele é o responsável por convencê-la a mudar de ideia.

Eles estão em lados opostos, mas a química entre os dois é impossível de ignorar. Bruto e Apaixonado é o primeiro volume da série Irmãos Lancaster e uma história irresistível de amor, superação, sedução e, claro, caubóis atraentes e possessivos.

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Resenha

E esse é o meu primeiro contato com a escrita de Janice Diniz. Quando recebi o livro, não sabia muito o que esperar dele, só sabia que era um livro erótico com um caubói. Algumas leituras dificultam a nossa vida na hora de escrever uma resenha e essa é uma delas. Meus sentimentos estão divididos.

A história de Mário e Natália é ótima, a narrativa da autora é super envolvente e a trama me prendeu bastante. Se dependesse apenas disso, daria cinco estrelas para o livro com toda a certeza, porém, todavia, contudo… algumas coisas me incomodaram muito no decorrer da leitura e isso me deixou com o coração dividido entre o gostar muito e o ficar extremamente irritada com o que estava lendo.

Como falei, o problema não está na história, nem no desenvolver da trama. O problema está nos personagens masculinos. A grande maioria dos homens, principalmente os Lancaster são extremamente machistas. Machistas ao extremo, ao ponto de me incomodar absurdamente a visão que eles tem de uma mulher. O linguajar usado, as comparações idiotas, a visão do que é uma mulher para eles, são completamente escrotas e forçadas. Tudo bem que eu consegui entender que a autora quis retratar um homem bruto, do interior do Mato Grosso, que só sabe lidar com terra e gado. Acredite, já convivi com homens do tipo e mesmo sabendo que existem criaturas dessa “qualidade”, a leitura me deixou muito irritada, me levando a fazer várias pausas. Se um ou outro cara agisse dessa forma, eu até aceitaria, mas todos? Até os da “cidade grande”?

Me incomodei com isso. Antes de Natália aparecer o Mário era um escroto e eu não consegui de forma nenhuma gostar dele e aqui vem o outro ponto que me incomodou muito na leitura. Depois que ele se apaixonou pela garota (e no livro é ele quem corre atrás dela), o Mário das 90 primeiras páginas desapareceu, virou outro homem. Assim, do nada. Como leitora, senti como se estivesse diante de um personagem desconhecido. A mudança dele foi muito rápida e pra mim, não funcionou.

Pela primeira vez na vida não consegui gostar de homem nenhum em um livro de romance. Mentira, só um se salvou e virou meu queridinho: o gerente da fábrica de parafusos. Eu juro que passei o livro inteiro tentando gostar dos Lancaster, mas não deu.

Insisti na leitura e tentei deixar de lado essa minha irritação porque realmente eu gostei da história. Louco isso, né? Enfim, se você gosta de caubóis, homens brutos e calcinhas molhadas, essa leitura é ideal pra você!

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