Resenha: Conquistada por um visconde de Stephanie Laurens

Romance de Época. Uma história onde a teimosia e a determinação andam lado a lado, mas que no final o amor prevalece!

tres flores

Londres, 1829. Decidida a escolher seu próprio herói, um que a deixe completamente extasiada e pronta para a felicidade conjugal, Heather Cynster declina convites para os bailes conservadores da aristocracia londrina e busca aventuras fora de seu círculo social. Ao ultrapassar as fronteiras de seu mundo seguro e comparecer a um sarau oferecido por uma dama de reputação duvidosa, Heather acaba entrando na cova de leões. Mas seus planos de independência são arruinados quando encontra, no meio do salão, o enervante Visconde Breckenridge. Amigo dos Cynster e, principalmente, dos irmãos de Heather, ele a toma pelo braço e a leva até a carruagem. Mas seus esforços são inúteis. A poucos metros de entrar no carro, Heather é interceptada e sequestrada por inimigos ocultos que buscam vingança contra os Cynster. Agora, o arrojado Visconde terá de provar que é realmente o herói que Heather tanto almeja… Escrito com maestria, paixão e toques de humor, Conquistada por um visconde é uma trama inesquecível, que deixará o leitor querendo mais após a última página. Composta por Stephanie Laurens, considerada a sucessora de Georgette Heyer e a principal referência de muitas escritoras de sucesso, seus romances têm como cenário a alta sociedade de Londres do período regencial. Conquistada por um visconde é a escolha certa para os fãs de narrativas cujos personagens são damas audaciosas arrebatadas por nobres sedutores.

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Resenha

Eu e minhas séries de Romance de Época… Amo! O que posso fazer? Série nova, autora nova (para mim, claro) e toda uma expectativa em relação à escrita de Stephanie Laurens e as irmãs Cynster.

Em Conquistada por um visconde, conhecemos a história de Heather e Breckenridge. O primeiro livro da série, nos apresenta a saga das mulheres Cynster em busca do amor verdadeiro e de um casamento firmado no amor. Heather já tem 25 anos e ainda não encontrou seu herói. Com essa idade, para os padrões da época, ela já se encontra no limite de virar uma solteirona e ficar fora da indústria casamenteira. Apesar de ter boa aparência e ser rica, o nome Cynster tem um peso e não é todo homem que se aventura a querer casar com uma das mulheres dessa família.

Decidida a encontrar seu herói, Heather se aventura em um sarau na casa de uma dama que tem uma reputação não muito correta. Ela acredita que será em um desses locais que encontrará seu herói, já que nos salões de baile apenas os rapazes novinhos se encontram e não é bem isso que ela quer para si. E nesse sarau ela acaba encontrando o Visconde de Breckenridge, seu arqui-inimigo, e seus planos são frustrados. O visconde é amigo dos irmãos da mocinha e jamais permitiria que ela permanecesse num ambiente tão distante de seu círculo social.

Breckenridge praticamente obriga Heather a voltar pra casa e antes de entrar na segurança de sua carruagem, ela é sequestrada e nosso herói inicia a perseguição aos misteriosos sequestradores. E assim começa a nossa história…

O pano de fundo da história é interessante, é muito bom e bem diferente da maioria dos livros de romance de época que encontramos no mercado. Tem muitas coisas que acontecem no decorrer da história que realmente me surpreenderam, mas ainda assim essa leitura não deu muito certo comigo. Vou explicar.

A premissa é maravilhosa, os personagens são fantásticos, o romance é super envolvente, mas, e sempre tem um mas… a leitura por diversas vezes foi massante. Senti que a autora acabou enrolando um pouco e as coisa demoraram a acontecer. Mais da metade do livro acontece durante o percurso do sequestro e achei repetitivo. Sabe aquela sensação de que você ler e não sai do mesmo lugar? As mesmas coisas aconteceram em locais diferentes. Ficou chato, massante e demorei muito pra ler um livro que geralmente levo 2 dias para ler.

Outro ponto que me incomodou muito no decorrer da leitura foi um certo exagero na parte das descrições de sensações durante o sexo. Sim, o livro tem cenas picantes e até interessantes, mas, algumas coisas descritas não existem, mesmo na ficção. Por favor…

Ele deu-lhe tudo o que ela desejava – o fogo, o calor, a jogada tão experiente. Até ela estar dolorida e vazia e querendo-o ali… então um longo dedo deslizou, adentrando-a profundamente, e ela estremeceu.

Sentiu seus sentidos implodirem em um milhão de pedaços de glória resplandecente, brilhante.

Tenho sérios problemas com livros muito descritivos. Quando digo muito, falo exageradamente descritivo. Por exemplo, temos quase 10 páginas só descrevendo as diversas formas que Breckenridge beijou Heather na primeira vez que fizeram amor. Tudo bem, eu entendi o que a autora quis passar, mas eu já não suportava mais as repetições. Mais do mesmo, entende?

Heather é a melhor coisa que existe nesse romance. Ela é a personagem do jeitinho que amo. Uma mulher inteligente, independente, decidida e ousada. Mesmo apaixonada ela luta por seus ideais e vai até o fim. Por mais mocinhas como ela nos romances de época!

Já Breckenridge é o libertino que toda mulher ama e quer pra chamar de seu! Ele é galante, sedutor, apaixonante, mas tem um lado dele que me irritou e fez eu me sentir lendo Cinquenta Tons… a versão masculina da Anastácia. Anastácia tem uma “deusa interior” que fala com ela, já o nosso querido visconde tem um “macho interior” bem machista pra meu gosto.

Quero deixar claro que essa é a minha opinião sobre o livro. A sua pode ser completamente diferente. Como falei acima, não me dou muito bem com livros muito descritivos e estou torcendo muito para que o segundo livro da série me surpreenda positivamente. Sim, eu vou ler Salva por um cavalheiro e estou torcendo para ser diferente.

Se eu recomendo o livro? Sim, recomendo. Num geral, é uma leitura interessante, envolvente e divertida. Aquelas leituras leves que combinam com dias chuvosos e uma boa xícara de café!

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