Poesia: Soneto da Embriaguez (Mírian Monte)

A inspiração me abandonou, nos últimos dias. Precisei buscar um poema adormecido nos meus arquivos soltos, loucos, espalhados em tablets, computadores, caderninhos escondidos pela casa. Será que aquele papel foi para o lixo? Não tem caneta pela casa? Preciso de um tema, de um tempo, de um sentido… Na realidade, preciso perder todos os sentidos… Preciso me organizar, para desorganizar as ideias. Talvez assim surja um poema. Preciso de um porre de poesia

Soneto da Embriaguez

Há quem beba para se libertar – eu escrevo.
Exponho sentimentos, pensamentos, poesia;
Dessa forma eu me entrego, eu me enxergo
E me embriago do amor que vicia.

Escrava das paixões, um poço de emoções,
Que nunca me deixam em paz
Quero a eternidade em um instante, um porre de espumante
Quero sempre um beijo a mais.

Quero tudo o que puder;
Quero a sorte que vier,
Abraçar a vida com ardor.

Depois que a luz se apagar,
Quem me conheceu dirá:
Foi feliz e nesta vida só amou.

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