Entrevista com o autor: Ana Carolina KJ

Ana Carolina KJ é uma escritora que demonstrou seu talento já em seu primeiro livro escrito. Amor Imortal, livro de fantasia sobrenatural publicado pela editora Novo Conceito (Selo Novas Páginas), está fazendo muito sucesso (Confira resenha aqui). Que ela veio para ficar, disso tenho certeza. O que muita gente ainda não sabe é que além de muito talentosa, Ana Carolina é linda, fofa e muito querida.

Conheça um pouco mais da escritora, mãe e mulher nessa entrevista que adorei fazer com a autora.

Entrevista com o Autor

Escritora Ana Carolina KJ

Minha Contracapa – Quem é Ana Carolina KJ?

Ana Carolina – Ana Carolina é uma pessoa cheia de vida, romântica, carinhosa e positiva. É apaixonada pela criação (dar vida a histórias, criar joias, inventar músicas no piano, pintar, desenhar…). Eu também adoro o mar, cachorros e crianças.

M. C. – Fale um pouco sobre sua rotina diária. Sei que você tem um filhinho e um cachorrinho, certo?

A. C. – Sou uma mãe extremamente coruja, carinhosa e presente.  Levo e busco na escola e sou sempre a primeira mãe a chegar, rs. Tento conciliar as minhas atividades com o trabalho e sempre busco o equilíbrio. Tenho sorte por ter um marido companheiro e pai maravilhoso. Adoramos o nosso cachorrinho que se chama Aladim, rs.

M. C. – Escrever para você é um hobbie, uma profissão ou apenas uma atividade extra?

A. C. – Escrever trouxe um novo sentido para minha vida. Faz parte da minha essência, assim como ser mãe, como criar e dar vida a tudo que está na minha mente.

M. C. – Você tem outra atividade profissional além de escrever?

A. C. – Trabalhei durante anos como designer de joias. Sou muito ligada à moda e a arte. Ainda crio peças exclusivas para algumas clientes, também adoro pintar… Logo pretendo expor minhas telas em galerias.

chegada do livro

M. C. – Dizem que nunca se leu tanto como hoje em dia, contudo, é uma leitura através da internet e celulares, nem sempre qualificada e muitas vezes preguiçosa. Uma das consequências disso são internautas que não conseguem escrever uma frase sem cometerem erros grotescos de português, especialmente nas redes sociais (exceto os fãs do Minha Contracapa – são todos maravilhosos). Você acha que a tecnologia – internet/mobile (celulares e tablets) – roubou um pouco a cena dos livros?

A. C. – Em minha opinião, nada pode substituir a graça e a sedução de segurar um livro físico. Quem procura uma obra bem elaborada, sabe onde encontrar. Hoje o padrão de qualidade de uma boa editora é alto.

M. C. – Como você concilia as funções de mãe, esposa e escritora?

A. C. – Eu sou uma pessoa tranquila e tento buscar o equilíbrio em minha rotina. Costumo escrever quando meu filho está na escola e também quando todos estão dormindo, rs. Sou como uma coruja… A madrugada me inspira.

M. C. – Sei que você tem um fã número 1 em casa… Quando você revelou para sua família seu desejo de escrever um livro, como foi a reação deles? Te dão apoio?

A. C. – Todos me deram muito apoio. Quando o meu filho tinha sete anos, foi o primeiro a dizer: – Mamãe porque você não transforma as histórias que me conta em livro? Hoje ele tem dez e acompanha tudo! Entra no site do skoob todos os dias para ver a pontuação, rs. Meu marido é publicitário e me ajuda com o marketing. Quando eu estava escrevendo, ele me deu opiniões que valeram a pena.

chegada do livro 1

M. C. – Vamos falar sobre seu livro? Sei que Amor Imortal é seu primeiro livro escrito e que você está escrevendo o segundo livro da duologia. Esse é o primeiro de muitos?

A. C. – Sim, este é o primeiro de muitos… Estou escrevendo a continuação de Amor Imortal e também já tenho outra história em mente. Todos serão romances sobrenaturais (minha paixão).

M. C. – Você é uma fã do sobrenatural, quais autores te influenciaram na escrita de Amor Imortal?

A. C. – Um livro que me inspirou muito foi: Angelologia de Danielle Trussoni.. Também amei Cinquenta Tons de Cinza, Toda sua de Sylvia Day e Crepúsculo. Embora muita gente compare o meu livro à Hush Hush e Fallen, não foram esses livros que me inspiraram. Li os dois depois que tinha terminado de escrever e senti coincidências, mas a história, ambientação e personagens são bem diferentes. Acredito que toda história vem de uma inspiração, seja por um conto, um filme ou uma passagem que marcou a vida.

M. C. – Você escreveu cenas de amor quentes e apaixonantes. Você ficou tímida na hora de escrever? Alguns autores não ficam muito a vontade na hora de escrever cenas de sexo…

A. C. – Não sou uma pessoa tímida e não tenho preconceito com nada. Escrevi as cenas de uma maneira suave e sem cair no vulgar (odeio vulgaridade). Acredito no poder da imaginação, da sedução… Palavras obscenas destroem o romantismo da história.

M.C. – A pergunta que não quer calar: Amor Imortal será uma duologia, trilogia, quadrilogia ou série?

A. C. – Por enquanto será uma duologia… Não pretendo alongar muito para não se tornar cansativo… Por isso tenho que caprichar no segundo, rs.

foto autógrafo

M. C. – Você tem algum livro que marcou sua vida? Qual?

A. C. – Tenho um lado espiritual forte, acredito em almas gêmeas e vidas passadas. Um livro que me marcou muito foi: Muitas Vidas Muitos Mestres de Brian Weiss. A regressão que ele fez em sua paciente chamada Catherine, fez com que Brian (médico conceituado) deixasse de ser cético em relação à espiritualidade, a continuação da vida. Outro foi: Leis Dinâmicas da Prosperidade  – Catherine Powder , um livro que modifica a visão da vida, assim como: Você pode Curar a sua Vida de Louise Hay.

M. C. – O que foi mais difícil para você no processo de escrever e publicar seu livro?

A. C. – Sou uma pessoa de muita fé. Acredito que um desejo profundo em qual você acredita piamente que pode dar certo, se realiza. Tudo depende da força do pensamento. Eu escrevi o livro tendo a certeza de que iria ser editado, mas foi surpreendente ser aceito por uma editora como a Novo Conceito. O processo de escrever foi prazeroso (não me apeguei às regras)… Os dias em que não escrevia, sentia saudades… Para mim, o final é sempre mais difícil.

M. C. – Sei que você levou 1 ano e meio para escrever Amor Imortal. Me conte um pouco como foi esse processo de escrita.

A. C. – Eu escrevi o livro sentindo um amor muito grande pela história. Divertia-me, envolvia-me, emocionava-me e até sentia medo quando me colocava no lugar de Samyaza, rs. Enfim… Eu saia da realidade totalmente e entrava na história como se fosse a protagonista.

M. C. – Se alguém tem um livro escrito, qual dica você daria para essa pessoa publicá-lo? Como é o processo? Nos conte como foi para você.

A. C. – Se a história é escrita com paixão e capricho, seja lá qual for o tema… Uma hora vai ser editada. A perseverança acompanhada da fé é uma força poderosa. Tem que persistir! Revisar o texto muitas vezes, pedir opinião de um colega… Todo esforço é válido. Procurar uma editora que tenha o selo de acordo com o tema da história é importante. Eu me foquei na editora Novo Conceito por ser forte em romance ficção, além disso, tem boa distribuição e um capricho e profissionalismo sem igual.

foto livraria

M. C. – Você se inspirou em alguém da vida real parar criar seus personagens? Se sim, quem?

A. C. – Antes de casar fiz uma viajem para Aspen com a minha irmã. Essa viajem me marcou muito! Eu tinha acabado de sair de um relacionamento complicado, assim como a Anna. A minha irmã queria que eu me divertisse (personalidade da Loreta foi baseada nela) claro que, a minha irmã não era tão ingênua quanto a Loreta, mas muito divertida.  O Raziel tem um pouco do meu marido (sempre cavalheiro, quando o conheci também pensei que ele era de outro tempo)… A Anna tem um pouco de mim (romântica, não tem medo de enfrentar a vida)… Apesar de que tenho o senso de humor da Loreta. O resto foi inventado (estudei muito sobre anjos caídos).

M. C. – Ana, muito obrigada. Você é uma pessoa fofa e muito querida. Deixe uma mensagem para seus fãs e leitores do Minha Contracapa.

A. C. – Muito obrigada a todos que desejam ler o meu livro. Gostando ou não… Fico grata com o carinho de todos os leitores. A opinião de cada um é muito pessoal… Não dá para agradar todo Mundo, mas tenho certeza de que será uma leitura agradável. Pessoas românticas que gostam de sobrenatural terão uma maior afinidade com a obra. Beijos com muito carinho – Ana Carolina KJ.

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