Resenha – World of Warcraft: A Ruptura

a-ruptura Ficha técnica

  • Livro: A Ruptura
  • Autora: Christie Golden
  • Editora: Galera Record
  • Onde comprar? Saraiva – R$ 28,00

Sinopse

Da mesma coleção iniciada com Marés da Guerra. Thrall, Chefe Guerreiro da Horda e sensível xamã, notou uma mudança perturbadora no mundo de Azeroth. Os espíritos elementais relacionados à terra, ao ar, à água e ao fogo estão confusos. Há secas, tempestades, enchentes e terremotos afetando todos e desestabilizando ainda mais a paz entre a Aliança e a Horda. Numa época em que o rei Varian Wrynn de Ventobravo planeja uma ação violenta, e os elfos noturnos estão mais hostis aos orcs. Thrall precisa descobrir o que há de errado com os espíritos elementais porque o preocupante comportamento deles parece ser o primeiro sinistro aviso do Cataclismo por vir.

Resenha

Se você é jogador de World of Warcraft e ama conhecer toda a história do jogo, A Ruptura é um livro obrigatório para você. Mesmo que você não seja jogador, recomendo o livro, pois é uma excelente leitura!

Além dos seus ótimos jogos, a Blizzard tem um acervo enorme de literatura. Literatura essa baseada em seus games e todos são lançados originalmente em inglês. Felizmente, para nossa alegria (sim, daqueles que não entendem nada em inglês), a Blizzard fez uma parceria com a editora Galera Record e trouxe algumas obras para o Brasil com a tradução e adaptação para o português.

A Ruptura foi o segundo livro de World of Warcraft lançado aqui no Brasil e acabei de lê-lo recentemente. A história se passa no período que antecede o Cataclismo e conta fatos importantes do desenrolar da história. No cenário do livro, Thrall ainda está como Chefe Guerreiro, Caerne ainda está vivo e Garrosh é apenas um exímio guerreiro.

“Ah, o espírito do fogo jamais poderia ser extinto, pois era algo bem maior do que qualquer coisa que um xamã ou grupo de xamãs tentasse fazer contra ele.

Ele era eterno, como todos os espíritos dos elementais são. Mas aquela parte dele, aquela manifestação elemental, mostrara-se desafiadora e não cooperativa. O que, em nome dos ancestrais, estava acontecendo?”

Se você começou a jogar WoW no Cataclismo, não deve saber que Azeroth era completamente diferente do que é hoje em dia. Muitas mudanças ocorreram na terra desde que os elementais ficaram inquietos, com medo de algo que os xamãs não conseguiam compreender. Thrall, Chefe Guerreiro da Horda, e um xamã sensível, notou que algo estava errado.

Bem, os elementais (ou elementos), num passado muito distante, foram poderosos e hostis espíritos elementais que assolavam o mundo até o dia em que os titãs os prenderam no Plano Elemental. Ao longo do tempo os xamãs comungaram com esses espíritos e, com paciência e dedicação, aprenderam a acalmá-los e domar toda a sua ira contra o mundo de Azeroth.

Logo após a derrota do Lich Rei, algo aconteceu que perturbou os elementais e os mesmos não atendiam mais aos chamados dos xamãs. Confusos e com medo, os elementos ao se agitarem provocavam várias catástrofes no mundo. Thrall tentava desesperadamente buscar respostas para saber o que estava acontecendo com os elementos e ao mesmo tempo via seu povo, os orcs passando por muitas dificuldades enfrentando a escassez de suprimentos e a hostilidade dos elfos noturnos no Vale Gris. Uma guerra civil estava prestes a acontecer e Thrall, dividido, precisava decidir o que fazer.

O livro conta fatos importantes que se desenrolam simultaneamente na história:

  • Podemos ver o que aconteceu (em detalhes) com Magni – o rei dos anões – quando foi transformado em diamante;
  • A guerra política em Altaforja após sua morte liderada por Moira;
  • A ação planejada pelo rei Varian Wrynn de Ventobravo contra a Horda em resposta à quebra do  “acordo de paz” entre Aliança e Horda;
  • O momento em que Thrall nomeia Garrosh para ser Chefe Guerreiro;
  • A traição de Magatha e a morte de Caerne;
  • O ataque dos Temível Totem ao Penhasco do trovão;
  • A decisão de Thrall;
  • Como Aggra apareceu na vida de Thrall.

Todos esses fatos que ficam “sem explicação” dentro do jogo podem ser vistos em detalhes. Algo que me surpreendeu nessa leitura foi o príncipe Anduin. Sempre achei o príncipe muito “sem sal”. Comecei a admirá-lo um pouco depois de fazer as missões de Mists of Pandaria no lado da Aliança e aprendi a admirá-lo e ver que ele não é assim tão bobinho como parece ser no jogo. Anduin ganhou meu respeito!

A leitura é envolvente, dinâmica e divertida. Sou suspeita em falar, mas recomendo muito a leitura de A Ruptura!

[important]Minha Nota: 10,0 – Indispensável para quem quer se aprofundar na história do jogo.[/important]

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