Chick-lit/Conto. Não existe idade para o amor, mas é preciso maturidade para amar.
Sinopse
Existe idade para o amor?
Uma mulher de 63 anos, viúva, bem-sucedida e independente que adora viver em uma cidade pacata. Um policial de bem com a vida, com 35 anos, acostumado com a agitação de São Paulo. Acabam se conhecendo por obra do acaso e a paixão entre eles é inevitável.
Ambos, com estilos de vida opostos e diferenças acentuadas pela idade, lutam contra seus próprios medos e preconceitos para fazer esse amor dar certo, mas, será que a diferença de idade não será um empecilho para eles? O relacionamento dará certo?
Recheado com momentos picantes, acompanhamos o desabrochar do amor entre um casal improvável.
Da mesma autora de Minha Resiliência, Aconteceu na Primavera é o terceiro conto da série As Quatro Estações.
Resenha
Escrito por Thaisa Lima, “Aconteceu na Primavera” faz parte da série de contos “As Quatro Estações”, aborda relacionamento entre pessoas com bastante diferença de idade (quase 30 anos) e tem uma pegada mais hot do que os outros contos anteriores.
O conto protagoniza Dulce e Vinícius. Ela é uma mulher viúva com mais de 60 anos, independente e apaixonada pela calmaria da cidadezinha de Esperança… ela é o tipo de mulher que levanta outras mulheres. Ele? bem… não sabemos muita coisa sobre ele. Policial, 35 anos e divide sua devoção entre Dulce e a cidade de São Paulo.
Vinícius é carinhoso, mas se revela controlador. Enquanto Dulce lida com receios da resposta social à sua relação, ele olha apenas o próprio umbigo. Sinceramente? Não acho que ele a mereça.
Se a autora quis passar alguma mensagem, acredito que seja:
Nunca abra mão da sua essência por outra pessoa e nem se modele pra caber na vida de alguém, pois só vale a pena ter do lado quem nos aceita e nos acrescenta. Relacionamentos abusivos não são só físicos, mas também emocionais.
“Não existe idade para o amor”. Considerando apenas a diferença de idade extrema em um casal, faz sentido. O carinho, admiração e desejo por alguém são sinceros. Porém, outras diferenças podem gerar problemas de incompatibilidade em vários aspectos.
Estar apaixonado é gostoso, sentir-se desejado é arrebatador. Porém, o amor próprio continua sendo o melhor dos amores.
