Resenha: O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry

Aventura. Escrito por Antoine de Saint-Exupéry, “O Pequeno Príncipe” é um dos maiores clássicos da literatura no mundo inteiro e várias frases do livro são usadas cotidianamente.

Livro de criança? Com certeza.
Livro de adulto também, pois todo homem traz dentro de si o menino que foi.
Como explicar a adoção deste livro por povos tão variados, em tantos países de todos os continentes? Como explicar que ele seja lido sempre por tanto milhões e milhões de pessoas? Como explicar a atualidade deste livro traduzido em oitenta línguas diferentes?
Como compreender que uma história aparentemente tão ingênua seja comovente para tantas pessoas?
O Pequeno Príncipe devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia a dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino.

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Resenha

Escrito por Antoine de Saint-Exupéry, “O Pequeno Príncipe” é um dos maiores clássicos da literatura no mundo inteiro e várias frases do livro são usadas cotidianamente.

Apesar de categorizado como um livro infantil, não é uma leitura para crianças, pois aborda várias questões filosóficas (parábolas) relacionadas à perda da inocência ao longo dos anos e algumas incoerências do comportamento adulto (muitas vezes autoritários, preguiçosos, vaidosos e apressados). Contudo, a obra agrada bastante o público infantil por suas gravuras, leitura leve e personagens pra lá de carismáticos.

A fábula traz como protagonista um garotinho que mora sozinho em um planeta pequeno e que viaja o universo. Durante a viagem, passa por outros planetas e conhece vários outros seres. A cada novo contato, ele aprende algo e deixa algum aprendizado.

Uma leitura indicada para qualquer público e merecedor de releituras em fases diferentes da vida.

O autor nos leva a refletir que:

Devemos dar mais importância para as características das coisas e para a essência das pessoas (pois o essencial é invisível aos olhos). Cada pessoa possui um mundo dentro de si que merece ser cautelosamente explorado. Quando criamos laços afetivos com alguém, essa pessoa possui um certo poder e uma certa responsabilidade sobre nós (da mesma forma, somos responsáveis pelos laços que criamos). Criar laços pode nos causar algum tipo de dor, todavia é necessário para que não nos sintamos sozinhos na caminhada da vida. Não há perfeição nos relacionamentos, mas podemos nos aperfeiçoar em prol dele. Não devemos perder (ou estar longe) para valorizar, antes, aprendamos a valorizar para não perder. Nenhuma experiência é perdida, seja ela agradável ou não. Tudo é aprendizado.

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