Suspense. Com uma narrativa de tirar o fôlego e recheada de ação, Dan Brown nos leva a desvendar mistérios pelas ruas da Itália, correndo contra o tempo. Uma leitura divertida e instigante.
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Resenha
Antes do lançamento do filme nos cinemas eu já queria ler o livro de Dan Brown, “Inferno”. Especialmente para não acontecer aquela contaminação de querer comparar os dois, nem ter spoiller. Geralmente, prefiro ler o livro ao invés do filme. Via de regra, o primeiro costuma trazer mais detalhes e podemos ir avançando na estória de acordo com o nosso rítimo. E no ano passado (2016) fomos presenteados com alguns filmes de obras literárias muito aguardados. Infelizmente, não consegui ler antes do lançamento do filme, só o fiz recentemente. Qual gostei mais? Digo que são experiências diferentes. O livro cumpre seu papel, traz mais detalhes, e não deixa de ser bem empolgante. O filme tem a excelente atuação de Tom Hanks e os recursos cinematográficos para encher os olhos. Lembrem-se que o filme é uma adaptação do livro.
Contudo, mesmo tendo assistido o filme antes, o livro não perdeu a graça. Pelo contrário, a narrativa de tirar o fôlego é recheada de muita ação e mistério. O protagonista Robert Langdon começa essa empolgante aventura acordando num hospital, com um ferimento na cabeça e não se lembrando de nada. Então, eis que entra alguém no hospital a sua procura, matando pessoas, e uma grande perseguição se inicia. Já dá pra imaginar que isso só vai acabar no final do livro, né?
O enredo trata de um mistério principal (outros secundários vão se desenrolando) em torno da famosa obra de Dante Alighieri: A Divina Comédia e a pintura Mapa do Inferno, de Sandro Botticelli. Tudo acontece especialmente na Itália. Ou seja, não muda muito do que você encontra nas outras obras de Dan Brown, um quebra-cabeça com fatos históricos da Europa que vai se encaixando maestralmente.
O livro ainda gira em torno de um tema polêmico (nem tanto) que é o aumento da população mundial e suas possíveis consequências. Senti meio que um debate sobre essa questão, que é apresentada pelo vilão, um bilionário bioquímico suíço chamado Bertrand Zobrist. Temos então um tema atual, colocado sob um enigma, que só pode ser desvendado pelas referências a uma obra da idade média. Bem bolado!
Apesar de tudo, lá pelo final da leitura já estava achando tudo meio cansativo. Senti falta de saber mais sobre os personagens, a história deles, algo além da correria para salvar o mundo. Talvez eu não saiba explicar bem, mas, algo faltou. Entretanto, sem dúvidas é uma leitura divertida e intrigante. Vale a regra, se você gostou de algum dos outros livros de Dan Brown, provavelmente gostará deste.