Resenha: No Meio do Caminho Tinha um Amor de Matheus Rocha

Crônicas. Com uma sensibilidade tocante, Matheus nos leva a viajar num mar de diversos sentimentos. A cada crônica lida foi como mergulhar em momentos bons e também difíceis… experiências que me marcaram e deixaram suas cicatrizes no coração.

cinco flores

‘Eu achava que o amor existia, mas não era pra mim. Você foi a prova que eu estive errado por muito tempo!’ – Matheus Rocha. Às vezes, a gente insiste em viver um relacionamento que já chegou ao final faz tempo. Tentamos resistir, fazer de tudo para durar mais, lutando para trazer de volta os momentos mágicos do início. Mas, quando o amor acaba, no lugar do conforto e do carinho que existiam só restam feridas que vão doer por um bom tempo e deixar cicatrizes que não desaparecerão. Porque o amor nem sempre é para sempre. Com o fim vem a tristeza, a saudade, a mágoa, o desespero e a vontade de nunca mais sentir aquela dor. Aí fechamos as portas ao perigo de sermos machucados outra vez, mas também à chance de sermos amados de novo. Um belo dia, quando as lágrimas já secaram e nos esquecemos do desconforto, com muito cuidado abrimos uma fresta só para ver a vida lá fora. E, assim como um raio de sol que entra por qualquer brecha, de repente uma vontade de recomeçar nos invade e tudo volta a fazer sentido. E, sem nem saber como, no meio do caminho avistamos novamente o amor – e a certeza de um novo começo!

 

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Resenha

O amor nem sempre aparece em nossas vidas para trazer calmaria… Nem sempre temos a sorte de conhecer a pessoa certa na adolescência e viver com ela o resto de nossas vidas. Amar pode ser algo complexo e as vezes até doloroso. Sim, o tema do livro é o amor. Mais especificamente, relacionamentos. Relacionamentos que chegam ao fim e todo o processo que enfrentamos desde o término até a descoberta de um novo amor.

Talvez amar seja não precisar nem um pouco, mas querer mesmo assim. Talvez amar seja tanta coisa que hoje eu desconheço ou finjo desacreditar. Talvez amar seja esfriar, seja aquecer, seja abraçar, seja morder. “Talvez” é a palavra que melhor combina com “amor”. Talvez seja tudo, ou seja nada, ou talvez só seja. Talvez amor, amor talvez.

Quando solicitei o livro não fazia ideia quem era Matheus Rocha e como  seria sua escrita, mas achei o tema interessante e veio num momento perfeito em minha vida. Quem me conhece sabe que não gosto muito de livros de “auto-ajuda” (esse não é, que fique claro), mas ainda assim resolvi arriscar. E não me arrependi, pois o livro me surpreendeu.

Dividido em 3 partes (Fim, meio e começo), tendo como início o fim de um relacionamento, o autor nos mostra através de crônicas todo o processo  que ele vivenciou desde o rompimento até o momento em que descobriu que podia amar novamente outra pessoa. Não sei como foi a sua experiência com a leitura, mas para mim, pude sentir cada sentimento do autor descrito em suas palavras. A dor, a solidão, a saudade, ansiedade, a aceitação e finalmente a esperança… me senti ali, junto ao Matheus, compartilhando cada palavra e cada sentimento dele.

Se for para amar sozinho, amo o espelho. Dele, eu não espero quase nada. Para ser sincero, muito pouco. E o coitado ainda me retribui todo e qualquer sentimento. Sorri quando faço graça. Acena de volta. Só não abraça. mas não tem problema, não. Me viro com os amigos e os travesseiros.

A escrita do Matheus é de uma sensibilidade tocante. O livro está cheio de frases marcantes e muito verdadeiras. Não foi a toa que separei milhões de quotes! É quase impossível não se identificar com alguma das situações que ele descreve. Mesmo se você for um dos sortudos desse mundo que encontrou o verdadeiro amor de primeira.

Estou completamente apaixonada por esse livro. Ele é daqueles que merecem ficar em sua cabeceira e ser lido em diversas fases da vida. Prepare o seu coração, pois com toda certeza você vai recordar diversos momentos de sua vida com a leitura.

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