Resenha: Magia do Sangue de Nora Roberts (Primos O’Dwyer)

Romance. Nora Roberts encerrou essa trilogia de uma maneira linda, romântica e muito tocante. Terminei a leitura com uma saudade enorme dos personagens mas com a sensação de dever cumprido.

cinco flores

Há muitos anos, Branna O’Dwyer entregou seu amor a Finbar Burke. No entanto, o romance durou pouco. Uma maldição ligada ao sangue de suas famílias os proibiu de ficar juntos.
Branna tentou preencher esse vazio com amigos e familiares, mas sabe que, sem Fin, sua vida nunca estará completa. Ele, por sua vez, passou os últimos doze anos viajando pelo mundo, focado exclusivamente no trabalho.
Atormentados pela forte atração que nem a distância pôde aplacar, nenhum dos dois acha que um dia se entregará de novo ao amor.
Entretanto, em meio às sombras que ameaçam destruir tudo o que eles consideram mais precioso, esse relacionamento sem futuro pode ser também a última esperança que lhes resta.

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Resenha

Por mais que eu estivesse com muita ansiedade para saber qual seria o desfecho dessa história, fiquei triste por ela ter acabado. Quase sempre isso acontece quando chega ao fim de uma série que gosto bastante.

O Condado de Mayo é mágico. Toda essa atmosfera de magia que Nora criou nessa história é fascinante. Nas resenhas dos livros anteriores já comentei que o que mais me encantou nessa trilogia foi a história central, por mais incrível que pareça. A história de amor entre os personagens tornou-se algo a mais, um bônus. Quando se trata de romance, Nora Roberts sabe o que faz.

Uma trilogia que tem dividido opiniões, pois Nora utilizou um formato diferente para escrevê-la. Algumas pessoas acham que a história é parada, sem ação e que não convenceu muito. Eu já achei que o fato de ter um enredo central que se desenrola no decorrer dos três livros e cada um deles focar num casal diferente foi uma sacada fantástica.

Em Magia do Sangue conhecemos com mais detalhes a história de Branna e Fin, mas ao mesmo tempo acompanhamos a conclusão do enredo principal. Esperei muito por esse livro, pois além de descobrir como a autora encerraria essa trama, queria saber o motivo desse casal não estar junto. E o livro superou as minhas expectativas. O romance entre Branna e Finbar foi muito bem desenvolvido e teve um final bem emocionante e inesperado.

Apesar de ter gostado muito dessa trilogia e de classifica-la como uma das minhas preferidas, acho que Nora só pecou na descrição das cenas das batalhas. Faltou mais detalhes, mais ação, mais emoção. Tivemos toda uma preparação em cada um dos livros para esse momento e senti falta de um clímax maior, apesar de ficar com o coração nas mãos cada vez que o grupo se encontrava com Cabhan.

Preciso falar uma coisa para vocês: gente, como esse povo come! Todas as coisas sempre são resolvidas na cozinha… Até deu vontade de preparar algumas das comidas descritas no livro. Pelo que entendi, a autora quis passar o sentimento de “aconchego familiar” para seus leitores. Gostei disso.

Magia, Irlanda, Bruxaria, feitiços e muito romance, como não se apaixonar por essa trilogia? O que posso dizer sobre Magia do Sangue é que ele encerrou a trilogia com chave de ouro. Senti falta de um prólogo, pois o livro acabou de uma forma brusca, apesar de ser bem fechado.

Recomendo essa leitura para quem é fã da autora e gosta de fantasia sobrenatural.

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