Resenha: Outlander, o resgate no mar de Diana Gabaldon – Parte 1

Fantasia Histórica. E quando eu penso que já sofri o bastante com o sofrimento de Jamie, vem a Diana e me mostra que sempre poder haver mais! Perdi as contas de quantos mini ataques cardíacos eu tive no decorrer das 592 páginas dessa primeira parte do terceiro volume. Sem sombra de dúvidas, essa é uma das minhas séries favoritas.

5estrelasHá vinte anos Claire Randall voltou no tempo e encontrou o amor da sua vida – Jamie Fraser, um escocês do século XVIII. Mas, desde que voltara à sua própria época, ela pensava que ele tinha sido morto na Batalha de Culloden. Agora, em 1968, seu amado pode estar vivo. A memória do guerreiro escocês não a abandona… seu corpo e sua alma chamam por ele em seus sonhos. Claire terá que fazer uma escolha: voltar para Jamie ou ficar com Brianna, a filha dos dois?

Jamie, por sua vez, está perdido. Os ingleses se recusaram a matá-lo depois de sufocarem a revolta de que ele fazia parte. Longe de sua amada e em meio a um país devastado pela guerra e pela fome, o rapaz precisa retomar sua vida.

As intrigas ficam cada vez mais perigosas e, à medida, que tempo e espaço se misturam, Claire e Jamie têm que encontrar a força e a coragem necessárias para enfrentar o desconhecido. Nesta viagem audaciosa, será que eles vão conseguir se reencontrar?

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Resenha

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O resgate no mar é o terceiro livro dessa série e foi dividido em duas partes. Sabe aquele ditado que fala que ‘desgraça pouca não presta’? Pois é, acho que eu preferia ter em minhas mãos um livro completo pra sofrer logo tudo de uma vez do que ser dividido e o sofrimento vir em partes. Perdi as contas de quantos ataques cardíacos  tive só nessa primeira parte, que focou mais no reencontro de Jamie e Claire. Já estou imaginando como será a segunda parte… Que Deus me ajude!

Diana Gabaldon continua com sua escrita fantástica. Essa mulher tem o dom de escrever sobre nada e coisa nenhuma, de uma maneira tão envolvente que o leitor se perde em meio ao que está lendo sem nem perceber que as horas estão passando. Em alguns momentos você acha que a autora está divagando e escrevendo coisas que não tem nada a ver com a história, mas lá na frente você vai descobrir que ela não dá ponto sem nó! Tudo, absolutamente tudo nesses livros tem um sentido e se o leitor não estiver atento acaba se passando com alguns detalhes.

A narrativa continua em primeira pessoa, na visão de Claire, porém em alguns momentos temos uma narrativa em 3ª pessoa, que são os momentos narrando o que está acontecendo com Jamie. O livro começa exatamente onde A libélula no Âmbar parou e essa primeira parte temos Claire e Jamie separados e o nosso desejo de saber o que aconteceu no decorrer dos 20 anos subsequentes à Culloden é realizado. E é aí que me pergunto: Diana, por que em nome de Jesus, você gosta tanto de fazer o Jamie sofrer? Precisei parar para respirar em diversos momentos do livro e sinto que meu coração parou algumas vezes…

Personagens novos surgem e antigos personagens reaparecem. Ainda estamos nas Terras Altas, mas o enredo do livro mudou um pouco de cenário. A guerra acabou e a Escócia conseguiu passar por aquele período de fome. Jamie está bem diferente, mas continua aquele personagem apaixonante e encantador que conhecemos. Julgo dizer que ele está até mais interessante do que antes. Essa primeira parte foi focada no reencontro dos dois como já falei anteriormente. E, apesar de algumas pessoas acharem que esse reencontro foi fraco, eu sou totalmente contra. Pra mim foi um encontro muito emocionante e com uma riqueza de detalhes dignas de Gabaldon. Chorei, me emocionei e suspirei. Quem não quer um amor desses? Não um amor adolescente, mas um amor maduro, que só se fortalece e transpassa tempo e espaço.

Mesmo mudando o cenário a autora conseguiu fazer a história permanecer interessante. Algumas pessoas me perguntam o que irão encontrar se começar a ler essa série e eu digo: uma fantasia histórica muito rica e fiel aos detalhes, ação, suspense, romance, agonia, horror, choque, felicidade e esperança.

É incrível como a cada página lida o leitor vivencia um turbilhão de emoções diferentes. Apesar de já estar habituada com a escrita da autora me surpreendo cada vez mais com essa leitura. Quando o leitor pensa que já sofreu tudo o que tinha pra sofrer, puft! vem aquela surpresa e as sensações jorram. Meu Deus, acho que meu coração não aguentará até ler o último livro dessa série!

Não preciso nem dizer que recomendo a leitura dessa série e se você ainda não começou a ler não sabe o que está perdendo. Se você já leu, deixe aqui nos comentários a sua opinião a respeito e deixo vocês com uma pergunta: Onde está Murtagh?

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