Resenha: O homem que virou fumaça de Maj Sjowall e Per Wahloo

Podemos acompanhar mais um caso do Inspetor Martin Beck e desfrutar de uma narrativa investigativa, viciante e com um grande mistério a ser desvendado!

3estrelasÉ agosto, e uma ilhazinha ensolarada na costa da Suécia é o destino escolhido por Martin Beck para seu tão merecido descanso. Que dura apenas um dia. Ao receber uma convocação urgente vinda do alto escalão do Ministério do Exterior, o inspetor precisa voltar para investigar o sumiço do jornalista Alf Matsson, que desapareceu em Budapeste sem deixar vestígios.

Por detrás da Cortina de Ferro, o caso assume outras proporções. A tarefa, já complicada diante da discrição solicitada pelo governo no auge da Guerra Fria, tornase ainda mais árdua quando o detetive se depara com o submundo da Europa Oriental em busca de um homem que ninguém parece conhecer. Mas Martin Beck conta com
o reforço de Vilmos Szluka, um desconfiado policial húngaro que, aos poucos, passa a respeitar os métodos do colega sueco. Quando ambos comparam as informações que obtiveram, veem-se diante de inúmeras lacunas, e as implicações internacionais do caso aumentam a cada pista. E nada parece estar relacionado ao sumiço de Alf Matsson.

Link: Skoob | Comprar

Resenha

2015-07-22 15.23.37

O Inspetor Martin Beck está de volta com mais um de seus casos no segundo volume da série de livros  protagonizadas por ele. Roseanna foi o primeiro livro que li dos autores e apesar de ser um livro de 1965 achei muito interessante.  O homem que virou fumaça é de 1966 e segue aquela mesma linha de investigações à moda antiga e no melhor estilo sueco.

A obra possui aquele clima investigativo, um policial obstinado, disposto a abrir mão de suas férias para chegar à conclusão de um caso, personagens peculiares e interessantes, uma narrativa cheia de mistérios, mas devo confessar que eu esperava um pouco mais desse segundo volume.

A leitura flui de uma maneira rápida e até certo ponto interessante, mas achei que os autores demoraram um pouco a engatar e a ação mesmo só veio começar a acontecer do meio do livro em diante. Não posso deixar de comparar com Roseanna que a ação está presente desde a primeira folha. Em o homem que virou fumaça parece que os autores estavam num clima de férias, em pleno verão na Europa e a coisa demorou a engatar. Porém, quando engatou a leitura ficou bem interessante.

Adoro a forma como Martin conduz as investigações e o seu jeito perspicaz de investigar é muito charmoso. Geralmente nos livros policiais os protagonistas sempre tem seus romances e aqui é diferente. O inspetor é um homem casado e preza muito por isso.

O homem que virou fumaça é um livro que recomendo para quem gosta de romances policiais e quer conhecer um pouco como as coisas funcionavam sem o uso das tecnologias que estamos tão habituados a ver nos livros policiais.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Comentários

comments